sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Complexo de vira-lata em teses de doutorado


 

Reviso textos acadêmicos há mais de dez anos (contatos: (61) 99801-6596 (Whatsapp) e andersonhander@gmail.com ou servicos@criteriorevisao.com.br). E, algumas vezes, percebo menção aleatória, nos textos que reviso, a países desenvolvidos, especialmente aos EUA (o que parece ser uma fixação do brasileiro).


Quando se realiza um estudo comparativo (quando se comparam, por exemplo, legislações), faz sentido apresentar a realidade de outros países. Mesmo assim, é preciso que se observem alguns aspectos em relação à escolha desses países. Quando o estudo não é comparativo, essa menção a outros países (desenvolvidos ou não) é um equívoco.

Em nossos discursos cotidianos, comumente fazemos isso. Mas não faz sentido comparar, aleatoriamente, a realidade do Brasil à realidade de nações desenvolvidas (imaginem o caso de um estudo que aborde o tema desenvolvimento) em textos acadêmicos sem apresentar uma razão para tal comparação. Países desenvolvidos têm outra realidade, e passaram por processos que estão muito distantes de nossa realidade (e muitos se desenvolveram por meio da exploração de nações como a nossa). Faz mais sentido, por exemplo, apresentar países emergentes (vejo isso quase como uma questão de paralelismo; termo que utilizo para tratar de questões gramaticais), que encontraram (se houver) solução para o problema que denunciamos ou propor uma solução com base em nossa realidade (adaptável ao que temos).

Essa menção a outros países, especialmente a nações desenvolvidas, nesse caso, revela, em textos acadêmicos, o complexo de vira-lata do pesquisador brasileiro (o que, às vezes, pode até se justificar (como resistência), em virtude de vigorar no Brasil uma tendência ao mal feito, (fruto de nossas alienações), à enganação, ao dito nosso jeitinho brasileiro (o aspecto negativo deste), contrário ao pensamento científico e à busca pela perfeição, pela sensibilidade, pela paz, pela não violência; uma entrega, às avessas, à malandragem), mas não deve vigorar.

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Não se pede permissão


Não se Pede Permissão

Para ser, nesta vida, seja lá o que for, não se pede permissão a ninguém. O que é, apenas, é, e isso é o bastante; não precisa ser pelos outros, na grande maioria das vezes, porque isso não é importante, tampouco alguma marca de verdade, muito pelo contrário.

Muitos os são pelos outros de maneira falsa, num desconhecer enganoso que se resume a um desconhecer coletivo, em doses de devaneios inconscientes e muita alienação, que transcendem outros tempos e gerações.

Muitos dizem que esse ser do qual falo aqui é arrogância, ego, como se este não fosse uma resistência à debilidade coletiva, o que é necessário e bastante válido. Eu acho, verdadeiramente, que, na grande maioria das vezes, a verdade está em nós mesmos, quando há, ainda, condições para a sua busca, especialmente pelo pensar. Fora dessa esfera, a mentira é soberana, em suas mais diversas formulações camufladas de verdade (cujo valor se cristaliza pela força coletiva).

O desconhecer ("sei que nada sei"), dito necessário ao sábio, camuflado no discurso da humildade, não passa de uma maneira serena de se dizer o que é aos ouvidos sensíveis alheios, buscando aprovação, porque, simplesmente, assumir o ser e ecoá-lo, em sua manifestação mais interior, ao som dos frágeis ouvidos ruminantes e murmurosos, é uma afronta àquele(s) que nunca foi(foram) e protege(m) o(s) outro(s) e a si(eles) mesmo(s), num movimento consciente ou inconsciente, e perverso, de ser(em); por medo, opressão ou qualquer outra limitação, que muitos dizem estar no indivíduo (exatamente naquele que não se divide), mas que se propaga para os outros (a coletividade camuflada de uma esperança: "ame a sociedade, mas odeie o seu próximo, seja lá o que ele for"). Paradoxal, não? Além disso, assumir o ser e ecoá-lo é, também, uma dita afronta à fluidez da vida, que impede certezas sobre aquele que é; um conceito temporal.

Não penso dessa maneira, o ser que verdadeiramente é, mesmo que já não seja, transcende o espaço, o tempo. Perpetua-se por uma força muito maior do que a coletividade, e se assenta em um anarquismo individualista bastante necessário e resistente, e será tomado como impostor, dissaboroso, o bode expiatório, a pulga atrás da orelha, mas, nesse caso, alinhado ao eu mais interior; única forma possível, coletivamente, em muitos casos, de ser (e de não ser escória coletiva da humanidade, que, teoricamente, existe em grupo para proteger interesses e propriedades); um universo inteiro; doa a quem doer.

Anderson Hander Brito Xavier


sexta-feira, 29 de outubro de 2021

Pesquisa "robusta": redação acadêmica


 

Evite usar o termo "robusta(o)" em textos acadêmicos. Na verdade, evitem adjetivos em geral, pois eles tendem à prescrição científica. E isso não se alinha a um posicionamento científico das ciências em geral (embora não haja ciência "neutra" e os ditos paradigmas de neutralidade científica tenham sido superados hoje, especialmente em relação à redação acadêmica.

Quando escrevemos textos acadêmicos, precisamos ter o cuidado para escolher termos que se alinham aos métodos da pesquisa, bem como à visão de ciência em geral e da área. Tenho observado o uso indiscriminado desse vocábulo em textos acadêmicos, em várias áreas. Surgiu há pouco tempo e se espalhou (como praga rsrs). Não constitui o dito "erro", mas, em termos estilísticos, não se alinha à linguagem acadêmica, acredito.

Vídeo sobre adjetivos em textos acadêmicos:

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Obs: encaminhe o seu texto acadêmico para a minha Revisão. Trarei várias contribuições ao seu texto e farei o possível para desconstruí-lo, para que, assim, este seja mais validado em relação à ontologia e epistemologia de sua pesquisa.

Contato: andersonhander@gmail.com ou servicos@criteriorevisao.com.br
#pesquisaacademica #pesquisarobusta #redacaoacademica

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Períodos repetidos em Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado

 Utilizo uma ferramenta no Word, durante o processo de Revisão de Texto, que facilita bastante o serviço. Essa ferramenta pode ser utilizada tanto por revisores como por pesquisadores em relação ao processo de redação textual. 

 

Inconscientemente, quando escrevemos, deixamos algumas marcas de nossas falhas subjetivas no texto. Às vezes, em virtude de concentrarmos muito de nosso tempo à pesquisa, esquecemo-nos de alguns detalhes, o que é extremamente normal, e alguns recursos de editores de textos podem nos ajudar bastante.

 

Há uma ferramenta de busca no Word que permite localizar desde a ocorrência de uma ou várias palavras no texto e também a ocorrência de frases e parágrafos.

 

Nesse sentido, no processo de redação, pode ser que um trecho já tenha sido mencionado no texto pelo autor e que o Revisor (ou mesmo o autor), ao (re)ler o texto, tenha um dè já vu a respeito de determinado período ou que perceba o uso excessivo de determinado vocábulo. 

 

https://www.youtube.com/watch?v=yFXj7ouApxw&t=6s&ab_channel=EscrevereViver

 

 

A ferramenta de busca do Word permite, então, localizar essas ocorrências, para que o autor ou o Revisor faça os devidos ajustes no texto.

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Seguem os meus contatos para quem busca serviço de Revisão (trabalho há mais de dez anos na área, e sou especialista em Textos Acadêmicos):


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Telefones: (61) 99801-6596 (Whatsapp) (entre em contato no horário comercial)


E-mail: andersonhander@gmail.com ou servicos@criteriorevisao.com.br


Aguardo o seu contato.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Como "costurar" Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado?

 Como "costurar" Dissertação de Mestrado ou Tese de Doutorado?


Sou Mestre em Linguística Pela Universidade de Brasília (UnB) e Especialista em Revisão de Textos pelo Centro Universitário de Brasília (UNICeub). Revisei, nos últimos anos, mais de 100 mil laudas. Gosto de pensar o texto, especialmente o texto acadêmico, como um processo de costura de uma colcha de retalhos, em que cada retalho (elemento textual: pré-textual, textual e pós-textual) deve ser articulado à estrutura do gênero textual. Para o caso de Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado, todos os elementos do texto devem ser desenvolvidos considerando-se o recorte temático, o problema ou hipótese, os objetivos do trabalho e a metodologia. Esta seria a "costura" necessária para trazer validade científica à pesquisa. 

Além disso, considero, também, essa "costura" em nível gramatical, em relação às questões de coesão e coerência do texto, seleção vocabular e desenvolvimento dos parágrafos. A seguir, compartilho com vocês, detalhadamente, como esse processo deve ser pensado em relação ao texto acadêmico. O vídeo contempla tanto a costura em relação ao gênero em si (dissertações e teses) quando em relação a questões linguísticas e gramaticais. 


Precisa de serviço de Revisão de Texto? Solicite orçamento por meio de meus e-mails: andersonhander@gmail.com ou servicos@criteriorevisao.com.br

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