Trago, para comemorar esta data com vocês, um dos meus poemas favoritos (autoria de Torquato Neto):
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do
impossível
eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos
dantes
sem novos secretos
dentes
nesta hora
eu sou como eu sou
presente
desferrolhado
indecente
feito um pedaço de mim
eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.